sexta-feira, 21 de novembro de 2008

(( AGRADECIMENTOS INFLECTA ))

AGRADECEMOS A TODOS QUE PRESTIGIARAM NOSSO EVENTO, REALIZADO DIA 03 DE NOVEMBRO DE 2008 NO CAMPUS CORAÇÃO EUCARÍSTICO! A PRESENÇA DE TODOS FOI MUITO IMPORTANTE!! AGRADECEMOS ESPECIALMENTE AO NOSSO PALESTRANTE - LÉO DIAS- QUE, DESDE O PRIMEIRO CONTATO FOI MUITO SOLÍCITO E ATENCIOSO COM NOSSO GRUPO, E TAMBÉM A TODOS QUE NOS AJUDARAM PARA A REALIZAÇÃO!
UM FORTE ABRAÇO A TODOS!

(( EQUIPE INFLECTA ))
BÁRBARA NEVES
DÉBORA MORATO
DEBORAH MENEZES
JENNIFER AGUIAR
NICOLE COSTA
PAOLA GUIMARÃES
RAFAEL MARINHO
ROSELI SILVA


● CAPÍTULO NOVE DO LIVRO EVENTOS - ((A Avaliação do Evento)) ●

Todo empreendimento, principalmente se exige grande aporte de vendas, requer cuidadosa avaliação.
O promotor do evento precisa saber se o conduziu bem e se atendeu aos objetivos tanto do próprio evento quanto do patrocinador. O patrocinador precisa saber se o investimento teve o retorno desejado, de acordo com seus objetivos, previamente explicitados, e que não são necessariamente os mesmos do promotor do evento.
A avaliação, tanto para o promotor do evento como para seu patrocinador, somente terá sentido se os resultados forem devidamente cotejados com os respectivos objetivos. Para tanto, por ocasião do planejamento, o promotor explicitará de forma genérica e depois itemizadamente, mas sempre de forma realista, os objetivos a serem alcançados. Essa lista torna possível uma leitura objetiva dos resultados e ilustra de forma convincente as conclusões apresentadas.
São vários os aspectos de cada evento cuja a avaliação feita pelos visitantes interessa ao promotor do evento e ao patrocinador, assim como são vários os tipos de visitantes cuja opinião interessa, mas de forma diferenciada. A diferenciação por categorias será feita na apuração dos resultados, pois seria difícil administrar questionários ou roteiros de entrevistas diferentes para cada categoria de visitante.
O instrumento de pesquisa não deve ser muito extenso, pois deve-se ter em mente que o participante é visita; seu tempo costumam ser limitados e, como as opiniões costumam ser coletadas após a participação, há que se considerar fatores como cansaço e pressa.
Muitas vezes um incentivo externo como um brinde ou sorteio pode propiciar a colaboração de visitantes que, de outra forma, tentariam esquivar-se.
Após tudo avaliado, é hora de discutir com o patrocinador os resultados, visando não só fechar a avaliação como também propiciar a venda da próxima edição ou do próximo evento organizado pelo promotor.

● CAPÍTULO OITO DO LIVRO EVENTOS ((Comunicação e venda do Projeto)) ●

O capítulo 8 trata das etapas que devem ser seguidas para se obter sucesso na venda de um projeto no setor de eventos.
O vendedor, ao decidir vender seu projeto, defronta com dois desafios: driblar possíveis recusas e vencer a concorrência que também busca patrocínio.
O autor aponta seis fases que devem ser seguidas corretamente para a venda de um projeto. São elas:
1 – Agendamento da visita: ter habilidade para ultrapassar barreiras com a secretária “real” ou a eletrônica.
Regras básicas: preparar o discurso antes de ligar; não perder o foco; ser direto e objetivo; mostrar firmeza e autoconfiança; ser sério, porém simpático.
É interessante buscar algumas informações sobre o contato, mesmo que não fale diretamente com ele. Essas informações podem ser encontradas em várias fontes, como internet, jornais, amigos ou contatos em comum e outros. Isso pode facilitar a abordagem.
2 – Primeira reunião: na primeira reunião é preciso mostrar entusiasmo e informações estratégicas, afim de que se potencial patrocinador tenha interesse e curiosidade sobre o seu produto. O discurso deve ser breve e direto.
Regras básicas: empatia; conhecimento; abordagem consultiva; motivação.
3 – Apresentação do projeto: o melhor momento para apresentar o projeto e proposta comercial é quando o vendedor se sente pronto e certo de sua abordagem.
Regras básicas: Tempo de apresentação (geralmente meia hora); ter equipamentos modernos de projeção; gerar um documento para apresentação do projeto; deixar cópia do documento para a empresa; apresentação personalizada.
4 – A negociação: possíveis objeções que podem ser: a- negativa firme e decidida ou b- questionamentos e negativas abertas.
Regras básicas para argumentação: Não contra-argumentar e brigar por posições e sim questionar o porquê; não ficar preso a uma objeção; ouvir e dar crédito ao cliente.
5 – Conclusão: A negociação só termina com a assinatura do contrato.
6 – Follow-up: reunião com os patrocinadores após o evento, com utilização de questionários formais de pesquisa ou de um roteiro de entrevista a ser aplicado aos mesmos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Não Percam a Festa Estranha!!!


Vem aí: Pop Rock Brasil


Tá quase...
Começou a contagem regressiva! Faltam 8 dias para o festival de pop rock mais esperado do Brasil! Os 25 anos do Pop Rock Brasil serão comemorados com o maior estilo e ficará na história. São dez atrações de peso e mais dois vencedores do Combate 98 FM, que irão comandar mais de dez horas de música em um fim de semana! Sem contar as áreas de serviço e entretenimento para todos os gostos. Tá cansado de tanto pular? Procure um dos lounges de descanso. Tá com fome? Vá até a praça de alimentação. O negócio é o calor? Então procure a sorveteria. O que vale é aproveitar o Pop Rock Brasil!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

DICA EU VÔ DA SEMANA: PALESTRA DESAFIOS DO SETOR EVENTOS


● CAPÍTULO SETE DO LIVRO EVENTOS: DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE ATAQUE ●

A primeira fase do desenho do plano de ataque é, o estudo dos suspects.

Estudo do suspect

Cada vez mais os vendedores estão sendo obrigados a deter um conhecimento maior do negócio de seus clientes. Estudar o suspect significa conhecer, como já foi visto o perfil das empresas, seus objetivos de marketing, suas estratégias de eventos e o seu orçamento destinado a eventos. Esses aspectos configuram boa parte do plano de ataque.

Processo decisório

Uma das tarefas mais complexas na venda de um evento é o entendimento do processo decisório de compra sob a perspectiva de cada suspect, que envolve as seguintes perguntas:

Que papel cada pessoa da empresa desempenha?

Um dos fatores de maior demora na venda de um projeto de eventos é a não identificação da pessoa certa a ser abordada em um primeiro contato. Várias situações podem retardar o processo de venda, como gastar muito tempo com as pessoas erradas ou gastar pouco tempo com as pessoas certas. Quanto mais rápido o vendedor identificar a pessoa certa e o processo de decisão dentro da empresa menor será o ciclo e mais bem-sucedida será a venda.
Dependendo do porte e perfil gerencial da empresa, a responsabilidade sobre cada essa decisão final pode ser de pessoas com papeis fundamentais tais como:

Decisor final: Normalmente, são responsáveis pelo orçamento da área de eventos, comunicação, marketing, por uma divisão ou grupo de produtos ou mesmo pelo orçamento da empresa.

Influenciador: São pessoas que tem o poder de fazer as coisas acontecerem dentro da empresa, por sua capacidade de influência, sua experiência dentro da empresa e sua capacidade política de persuasão.

Consultor: Pessoas de fora da empresa que podem ser consultadas sobre as vantagens e desvantagens do projeto. São, em geral, pessoas do ramo de eventos, de comunicação ou, ainda, colegas profissionais de outras empresas.

Executores: Pessoas da área que serão responsáveis pela execução do evento e que , portanto, podem sinalizar pontos fortes e fracos do projeto. Não dão a palavra final, mas têm a capacidade de vetar um projeto, dependendo de suas análises e observações.


É difícil a identificação dos responsáveis. Os vendedores devem tomar cuidado para não apostarem todas as fichas nas pessoas erradas, pois podem destruir todo um trabalho excelente de geração e formatação do evento.

Qual o fluxo de decisão?

Todos os papeis descritos podem ser desempenhados por uma única pessoa ou por um grupo de pessoas. Os responsáveis pela decisão devem nessa fase estudar o fluxo desse processo e o tempo médio de sua execução. O problema é que os clientes normalmente não conhecem os próprios processos internos de decisão. Ao vendedor do projeto cabe, nesse caso, entender um processo que nem mesmo o cliente conhece.
Existem dois caminhos para o projeto de eventos entrarem na empresa: o promotor oferece o projeto, ou a empresa toma conhecimento do projeto ao pesquisar eventos que estejam alinhados aos seus objetivos de marketing. Em função da concorrência de mercado a primeira situação é a mais comum.

O promotor propõe evento:
• Identificação dos produtos prioritários
• Identificação das metas de receita com esses produtos
• Determinação do objeto de marketing e seu orçamento(crescimento, aquisição ou consolidação)
• Determinação da estratégia de eventos e seu orçamento
• O evento faz parte dessa estratégia?
• O formato do evento é apropriado?
• O evento permite diferenciação dos concorrentes?
• O evento está dentro do orçamento? O evento trará os resultados esperados? Ele é o único?

No caso de um projeto de eventos ou sociais que envolvam a utilização das leis de incentivo fiscal, o fluxo deve prever uma etapa a mais, referente à análise jurídica do projeto.
Alguns outros fatores são analisados pelas empresas quando selecionam projetos de eventos. É importante que o promotor esteja a esses fatores:
1-Tradição do promotor
2-Participação de outros patrocinadores
3-Cláusulas do contrato
4-Resultado de edições anteriores

Empresa pesquisa projetos a patrocinar:
• Equipe de vendas: excelente fonte de pesquisa de eventos.
• Prestadores de serviços: agência de comunicação, propaganda, assessoria de imprensa e de captação de recursos para patrocínio cultural são consultadas e colocadas a campo para pesquisarem os melhores projetos.
• Mídia: os principais eventos contam com uma estratégia de divulgação na mídia.
• Promotores tradicionais de eventos: se a empresa já consegue identificar tradicionais promotores de eventos, pode contatá-los para verificação de novidades.
• Inteligência de mercado: a empresa pode utilizar-se de seus recursos internos de inteligência de mercado para investigar os eventos que tenham a participação da concorrência e que, portanto, devem ser analisados


Quando elas decidem?

Planejamento: as empresas costumam executar seus planejamentos nos últimos meses do ano para que , ao iniciar o próprio exercício, já que estejam com todas as ações preestabelecidas. É importante a identificação dos períodos em que o departamento de marketing esteja em planejamento para que o projeto estejam nas pautas de reuniões.
Calendário fiscal: cada empresa trabalha com um calendário fiscal diferente.é preciso que o promotor do evento se certifique de que o ano fiscal do suspect analisado corresponde ao comumente empregado no Brasil.

Abordagens personalizadas

Em alguns casos o vendedor já conhece o seu suspect, no caso de não conhecê-lo recomenda-se o uso do seguinte plano de entrada:


Contato target – nome da empresa
Objetivo da abordagem – Definir o objetivo como um norte para o plano de entrada.
Forma de abordagem – A abordagem pode ser por telefone, e-mail, correspondência ou uma visita pessoal.
Mensagem – É importante que a mensagem atenda ao objetivo do suspect e que não sofra desvios sob a ótica do vendedor.
Plano de conversa – Deve compreender apresentação pessoal, apresentação da empresa, mensagens (mensagens já descriminadas por possíveis respostas e argumentos para estas respostas) e ações futuras datadas.


Campanhas personalizadas

No plano de entrada a abordagem já foi escolhida, elas se definem por:

E-mail de apresentação – Elaborado por:


Assunto – Texto curto e efetivo
Texto curto – Tentar limitá-lo ao espaço que o leitor consegue ver sem rolar a barra para baixo.
Tamanho – Procurar não enviar um e-mail com muitos bytes.
Formato – Pode ocorrer de que o vendedor envie um e-mail com um formato que o contato-target não possa abrir. Para que não ocorram imprevistos é indicado um formato universal, passível de ser aberto em qualquer empresa, e/ou enviar um e-mail com um botão que direcione o contato à página com o conteúdo enviado.
Conteúdo – Deve ser marcante, enfático e objetivo, no seguinte formato:
Letra arial

Utilizar itens no lugar de somente texto corrido.

  • O tamanho da letra não deve ser maior do que 14 ou menor do que 10.
  • Não utilizar caixa alta no texto.
  • Utilizar o negrito para destacar palavras-chave.


Personalização – Ou enviar o mesmo e-mail a todos os contatos, ou enviar e-mails personalizados como tática de abordagem.
Contato correto – Enviar o e-mail direto ao tomador de decisões da empresa, para que o e-mail não tenha que ser repassado delongando a resposta.
Envio de material – Pode-se enviar via correspondência uma proposta comercial, apresentação de power point impressa ou um sumário.

Evento de lançamento – Realizar um evento para promover o projeto apresentando-o aos suspects.
Telegrama – É uma forma segura de aproximação, porém cara e limitada.
Campanha de mídia – Caso a empresa promotora do evento possua verba suficiente, é possível que seja realizada uma campanha de promoção com mídia dirigida aos clientes.
E-mails seqüenciais – Quando o promotor opta por um e-mail de apresentação é possível que a negociação seja seqüencial via e-mails, neste caso deve-se atentar a uma estrutura lógica e com informações realmente relevantes a empresa.

● CAPÍTULO SEIS DO LIVRO EVENTOS: PLANEJAMENTO DA VENDA●

Para ter sucesso na venda de um projeto deve-se ter um bom planejamento, com treinamento, elaboração de material de apoio e desenvolvimento do plano de ataques.
É necessário que o vendedor de um projeto de eventos se prepare adequadamente antes de partir para a negociação.
A primeira fase do treinamento é vivenciar a aquisição de patrocínio de alguns eventos, mesmo que simuladamente.
Conhecer o mercado de eventos é fundamental para entrar nesse ramo de negócio. É importante para o vendedor o entendimento aprofundado do processo de organização de um evento.
Para vender o projeto de um evento, é fundamental conhecê-lo a fundo. A obtenção de domínio total sobre o projeto do evento significa estudar e compreender tanto os seus aspectos estratégicos quanto os operacionais.
Uma vez estruturado o projeto do evento, o promotor deve proceder à elaboração de um documento que o apresente de forma profissional, abrangente, pormenorizada e, principalmente, convincente. Esse documento servirá de base para que os vendedores do projeto possam iniciar a negociação com os possíveis patrocinadores. Pode ser formatado em quatro formas diferentes: software próprio para texto, como Word; slides em PowerPoint; folheto elaborado em papel especial e com impressão gráfica; revista própria para divulgação do evento. O documento para apresentação do projeto de evento deve ser sucinto para não aborrecer o leitor com muitos dados, ao mesmo tempo em que tem que ser completo a ponto de não deixar nenhuma informação relevante de fora.
Para a apresentação institucional da empresa promotora devem ser apresentadas em poucos parágrafos, a empresa e a sua história. A empresa deve demonstrar que está apta a executar o evento proposto de forma primorosa.
Após a apresentação da empresa e de sua história, deve-se deixar claro qual é o conceito principal do evento, definido quando da estruturação do projeto. Deve conter:
• Tema central;
• Missão;
• Objetivo principal do evento;
• Objetivos secundários;
• Público-alvo.

Os mesmos dados que serviram de apoio ao promotor do evento no processo de geração, seleção e teste de idéias podem ser apresentados aos patrocinadores para comprovar (justificar) a relevância do evento e mostrar ter sido uma necessidade ou tendência forte de mercado que o despertou para realizá-lo.
Se no conceito do evento foi citado de maneira superficial o público-alvo, na parte específica para esta informação deve ser feita uma apresentação o mais pormenorizada possível do perfil e das características em comum dos participantes a serem convidados.
No caso dos eventos corporativos, o promotor do evento pode fornecer uma lista de convidados ou mesmo dos já confirmados. Dessa lista devem constar os seguintes itens:
• Empresa;
• Profissionais;
• Outras informações pertinentes.

O promotor inclusive, pode divulgar essa lista para que os patrocinadores opinem sobre ela, confirmando-a ou alterando-a No caso de eventos dirigidos a pessoas físicas, deve-se apresentar, além de uma estimativa do número de público e o seu perfil, também a audiência prevista na mídia. A soma desses dois números determina o público total do evento.
A apresentação do formato do evento deve ser feita de tal forma que o patrocinador se sinta “dentro do evento”, como se assistisse, em 3D, à sua execução.
No formato do evento devem constar as seguintes informações:
• Local
• Data
• Atividade
• Palestrantes
• Programa

O documento de cotas de patrocínio deve apresentar o resultado do planejamento no que se refere às cotas, aos valores e aos benefícios. Devem constar da apresentação os seguintes itens relacionados às cotas de patrocínio:

Benefícios oferecidos: Devem ser descritos de forma clara e abrangente. Quanto maior for o número de informações fornecidas e maiores a especificidade dessas informações, maiores serão as probabilidades de sucesso na venda do projeto. É preferível poucos e efetivos benefícios a muitos, porém pouco representativos.

Número de cotas, valor de investimento e condições de pagamento: Além dos benefícios oferecidos, o documento pode apresentar o valor do investimento e o número de cotas previsto para cada modalidade. Uma vez divulgados o valor, os níveis e o número de cotas do patrocínio, eles não mis podem sofrer alterações, sob nenhuma hipótese, até o final das negociações entre o promotor do evento e possíveis patrocinadores.

Condições de pagamento: As mais comumente empregadas no setor de eventos:
• Parcelado, com reserva antecipada.
• Pagamento à vista, com desconto.
• Duas parcelas iguais, sendo a primeira na assinatura do contrato e a segunda após o evento.
• Parcelado, conforme negociação dos prazos.

Construção de uma proposta única de valor: Quando o promotor de um evento define e estrutura o seu projeto, ele o faz de duas formas possíveis;


1. Um projeto padrão que atenda a todos os objetivos e necessidades dos patrocinadores.

2. Um projeto único para cada objetivo e necessidade de cada um dos patrocinadores. O resultado final da primeira abordagem é a necessidade de enquadrados patrocinadores no modelo padrão. O melhor projeto é, portanto, aquele desenvolvido especialmente para cada cliente, desde que com parâmetros predefinidos que limitem custos e garantam os objetivos do promotor do evento.


Muitos promotores de eventos não conseguem desenvolver uma proposta única de valor por não terem condições de atender a algumas das exigências desse tipo de proposta, como:
• Capacidade de ouvir
• Flexibilidade
• Criatividade
• Estrutura financeira
• Planejamento comercial

Outras informações ainda não discutidas, quando apresentadas pelo promotor do evento, podem fazer a diferença na negociação com possíveis patrocinadores. Entre elas, estão as relações de participantes e de patrocinadores confirmados.

Participantes confirmados: Nos eventos corporativos, após a apresentação de projeto e durante todo o processo de negociação, o promotor pode manter possíveis patrocinadores atualizados, por meio de e-mail, contatos telefônicos ou qualquer outra forma de comunicação, sobre novas confirmações do evento.

Patrocinadores confirmados: Divulgar os patrocinadores que já fecharam acordo com a empresa promotora do evento pode ser bastante benéfico e às vezes até imprescindível para a negociação com outros, desde que se atenda a alguns cuidados:
• Perfis semelhantes
• Empresas concorrentes
• Empresas parceiras

Caso a empresa ainda não tenha fechado nenhum patrocínio, pode recorrer à divulgação dos nomes pretendidos e dos em fase de fechamento. As regras são as mesmas. Pode também divulgar os patrocinadores de edições anteriores, desde que tenham ficado satisfeitos com sua participação, pois certamente serão questionados pelos interessados.

sábado, 25 de outubro de 2008

● O PROJETO (( I MOSTRA DE ARTES ESPECIAIS)) ●

Missão:

Ser um projeto que ofereça oportunidades de exposição de trabalhos artistico-culturais criados por pessoas portadoras de necessidades especiais.

Objetivo Principal:

Reunir em um só espaço portadores de necessidades especiais que desenvolvam alguma expressão artistica cmo teatro, musica, pintura, escultura e outros, para uma valoroza troca de experiencias entre os mesmos e entidades e comunidade interessadas em tais trabalhos.

Objetivos Secundários:

1- Destacar e Divulgar a qualidade de trabalhos artisticos desenvolvidos por portadores de necessidades especiais.

2- Fazer com que os próprios artistas valorizem seus trabalhos e se sintam mais motivados a buscar novas oportunidades.

3- Desenvolver uma ferramenta de relacionamento, por meio de contatos durante o evento, que gerem oportunidades de negócios futuros.

Justificativas:

Pessoas que trabalham diretamente com portadores de necessidades especiais conhecem a fundo o dom artistico de muitos deles. porém as obras que são realizadas não são muito divulgadas. Não há noticias de grandes eventos em Belo Horizonte que sejam direcionados exclusivamente a este público e é por essa razão que o grupo INFLECTA produziu o presente projeto, na busca da valorização destes trabalhos.

Público-alvo:

empresas e comunidade.

Perfil dos convidados: Portadores de necessidades especiais

Local: PUC MINAS

Possiveis patrocinadores: Real, Vivo, V e M, Arcelor Mittal, vale, Gerdau.

Atividades:

- Apresentação teatral ou musical;
- Exposição de produtos artesanais como pinturas, esculturas, bordados e outros.

● DECLARAÇÃO INFLECTA ●

Declaramos aos nossos leitores que o nosso projeto inicial " Cultura e Trilhos " foi cancelado, e criado um novo. Sob o Título de " I Mostra de Artes Especiais ". A mudança ocorreu após conversas e sugestões tanto por parte dos integrantes do grupo Inflecta, quanto pelo professor Edmundo Novaes. Em breve haverá Postagens sobre o novo Projeto, que está sendo desenvolvido e revisado pelo Grupo.

Obrigada Pela Compreensão.

Inflecta Eventos


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

● A PALESTRA ((Histórico do Palestrante)) ●

Leonardo Dias de Oliveira


A trajetória de Leonardo Dias de Oliveira em eventos e shows começou em 1992, quando, ao lado de amigos da faculdade de Engenharia Elétrica e colegas de bairro, ele passou a promover festas em uma boate de Belo Horizonte. Naquele mesmo ano, veio o primeiro grande evento: em férias em Porto Seguro, berço da axé music no Brasil, Leonardo conheceu o empresário da banda Chiclete com Banana, que o convenceu a fazer um show da banda na capital mineira.


Novamente ele reuniu os amigos para organizar o evento. Todos pegaram dinheiro emprestado com os pais, alugaram um espaço para o show e experimentaram o sabor do sucesso: lotação esgotada e sucesso absoluto. Ainda em 1992, ele trouxe, ao lado dos mesmos amigos,o primeiro show de Daniela Mercury à cidade, alem de atrações como Banda Mel, Olodum, Cheiro de Amor e, mais uma vez, Chiclete com Banana.


Só em 1993 Leonardo criou a DM Promoções, que ganhou fama na cidade a partir do ano seguinte, com a promoção do Carnabelô, evento que transformou a DM em uma empresa reconhecida nacionalmente. Em 1998, outra conquista: a gravação do CD ao vivo do Terra Samba em Belo Horizonte, o CD mais vendido na história da música baiana, com cerca de 3 milhões de cópias. Também em 1998 a empresa inaugurou sua filial em São Paulo.


Desde 1999, a DM Promoções é a responsável pela organização e promoção do Axé Brasil, evento que acontece anualmente em Belo Horizonte e que é considerado o maior festival de música baiana do Brasil. Além do Axé Brasil vários outros eventos são produzidos pela DM Promoções como: Pop Rock Brasil; Nana Fest; Uai Folia; Luau do Jammil; Cerveja e Cia, entre outros.

● CAPÍTULO CINCO DO LIVRO EVENTOS: PREVISÃO DOS RESULTADOS DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS ●

Depois de coletar informações como valor total do evento, objetivo do número de investidores, target de investidores e níveis de cotas de patrocínio, é possível construir cenários diferentes na formatação do pacote de patrocínio e simular resultados de cada um. Para esse cálculo, constroe-se um funil de prospecção contendo as diferentes fases da venda de um evento e depois se efetua o cálculo de cada uma de suas etapas.

FASES PERCORRIDAS PELO PROMOTOR NA VENDA DE UM PROJETO

Suspects: Potenciais investidores
Prospects: Potenciais investidores contatados.
Leads: Potenciais investidores interessados.
Leads qualificados: Potenciais investidores prontos a receber uma proposta.
Oportunidades: Proposta emitida ao decisor do projeto.
Vendas: Contrato assinado.

O conjunto das fases do funil de prospecção constitui o que se chama de ciclo de vendas, e cada uma delas tem duração diferente, variando de empresa para empresa, de produto para produto e de setor para setor.
A amplitude do funil indica a eficácia do promotor de eventos em transformar suspects, isto é, o universo total de possíveis investidores, em clientes patrocinadores do evento. Quanto mais estreito o funil, mais eficaz o promotor e, consequentemente, menores a duração do processo e os custos nele envolvidos.

CÁLCULO DOS NÚMEROS DE CADA UMA DAS FASES DO FUNIL DE PROSPECÇÃO

Para efetuar o cálculo de suspects necessários par atingir os resultados, o promotor deve: a) Ter estabelecidos os níveis de cotas e o valor médio de cada uma e b) Estimar o percentual de sucesso para cada etapa do funil. É interessante que o promotor construa uma planilha que sirva de instrumento para simular os resultados de seu evento e construa cenários na definição de cotas e valores para cada nível. Na planilha, devem ser divididas as empresas de grande, médio e pequeno porte, se for estabelecidos diferentes níveis de cotas (maior, médio e menor) para possíveis patrocinadores. A definição dos percentuais de sucesso de cada etapa do processo provém da experiência de cada promotor de eventos e será sempre uma estimativa.

Ao construir cenários e realizar as simulações, é necessário que o promotor tome algumas precauções:
1) Considerar os benefícios constantes de cada nível para respeitar a regra custo-benefício;
2) Verificar se há universo de patrocinadores – target suficiente para os cenários analisados;
3) Tomar cuidado para não criar um “carnaval” de marcas;
4) Tomar cuidado para não criar dependência de um único patrocinador, e
5) Simular também cenários com um, dois ou mais de três níveis.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

● CAPÍTULO QUATRO DO LIVRO EVENTOS: IDENTIFICAÇÃO, SELEÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE PROVEDORES DE RECURSOS PARA A REALIZAÇÃO DE EVENTOS ●

Para identificar e selecionar os possíveis patrocinadores e apoiadores de um evento, o promotor deve realizar pesquisas, para localizar os mais prováveis e depois para priorizar os que possuem condições de assumir esse encargo.

Modalidades de obtenção de recursos para o financiamento de eventos

Os patrocinadores, bombardeados pelo grande crescente número de opções para investir suas verbas, encontram a dificuldade de fazer as melhores escolhas, ou seja, as que tragam os maiores e melhores retornos para seu investimento.
As verbas, por mais generosas que sejam, serão sempre ilimitadas, assim, elas tem que ser muito empregadas.
A decisão das fontes de recursos dependerá:
- das características de empresa;
-do objetivo da empresa com arrecadação da verba;
-das características do evento.
Modalidades:

Patrocínio: é a transferência de recursos financeiros de um patrocinador para um promotor para a realização de um evento, normalmente um percentual do valor total de custo, acrescido ou não de margem de lucro para o promotor, sendo uma quantia fixa.

Vantagens do Patrocínio:
->Financeira: viabilização financeira do evento, seja cobrindo todos ou parte de custos.
->Alavancar a imagem do evento e do promotor: como a participação de marcas renomadas, o evento atrairá um público maior e mais selecionado.
->Alavancar os resultados com a participação de parceiros: a participação de marcas renomadas, o evento atrairá um público maior e mais selecionado.
->Alavancar os resultados com a participação de parceiros será beneficia para multiplicar o esforços e compartilhas despesas e resultados.
Desvantagens do patrocínio:
->Efeito sombra: a marca dos patrocinadores pode ofuscar a do promotor do evento.
->Dependência: se o patrocinador for responsável por cobrir os custos do evento, haverá uma relação de dependência entre o promotor e o patrocinador.
->Carnaval de marcas: não sendo benéfico nem para quem promove nem para quem patrocina.
->Amigo-concorrente: o promotor pode, sem perceber, arrecadar empresas concorrentes diretas e indiretas.

Patrocínio com uso das leis de incentivo fiscal: é uma subcategoria do patrocínio baseada na troca de recursos de patrocínio por abatimentos nos impostos da empresa utilizando se das leis de incentivo fiscal. Essa modalidade somente pode ser oferecida aos projetos culturais ou do terceiro setor, e requer uma série de procedimentos. Existem leis de incentivo federal, estadual e até municipal. Cada uma delas define o tipo de patrocínio e como deve ser obtido.
Caso haja interesse é necessário a consulta ao texto da lei que se pretende usar verificando se está em vigor na ocasião e no local do patrocínio, pois as leis podem ser revogadas modificadas ou criadas com o tempo . Para oferecer esse benefício a possíveis investidores, o promotor deve apresentar um projeto e conseguir sua aprovação.

As mais conhecidas leis de incentivo fiscal para patrocínio:
*Lei Federal n° 8313 de 1991, a chamada Lei Rouanet, que trata do incentivo a cultura.
*Lei Federal n° 8685 de 20/07/1993, Lei Audiovisual, que trata especificamente das obras cinematográficas.
* Lei Federal n° 9790 de 1999, conhecida como Lei de Institutos e OSCIPs – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que tem por finalidade o incentivo a projetos socioculturais.
Estados e municípios também podem ter as próprias leis de incentivo.
Existem empresas cujo é negócio é a capacitação de recursos de patrocínio para projetos culturais, esportivos, sociais e até empresariais.

Co-patrocínio: ocorre quando duas empresas compartilham uma cota de patrocínio de evento promovido e organizado por terceiros.
Parceria: é a união de esforços e recursos complementares de duas ou mais empresas que já atuam em conjunto no mercado na promoção ou organização de determinado evento, visando objetivos e interesses comuns.
Apoio: é a disponibilização de recursos próprios, não-financeiros, necessários ao evento. É empregado por empresas com relação indireta com o evento, mas que os objetivos, marketing ou público-alvo são comuns.
O apoio é empregado nas seguintes atividades:
- Divulgação do evento: empresas do setor de mídia e entretenimento são apoiadoras;
- Promoção de evento: empresas do setor varejista apóiam eventos servindo de ponto-de-venda de ingressos e de veículos de promoção.
- Administração da venda de ingressos: empresas do setor financeiro, como administradoras de cartão de crédito.
- Transporte: companhias áreas e terrestres oferecem transporte aos convidados, dos palestrantes e do material do evento.
- Pacote de viagens e hospedagens: oferecidos por empresas do setor turístico e hoteleiro.
- Infra-estrutura: como local, palco e equipamentos, com apoio podem diminuir os custos.
- Produção: apoio de gráficas e outras empresas do setor papeleiro para a impressão de peças de divulgação.

Vendas de ingressos /convites: é a obtenção de recursos pela venda de ingressos aos convidados do evento. A divulgação é realizada apenas ao público-alvo, e não a possíveis patrocinadores. É comum a participação de apoiadores em busca da exposição da marca.
Identificação do Universo de Possíveis Patrocinadores
Para a identificação de possíveis patrocinadores, o promotor deve ter os objetivos de sua empresa pra a arrecadação dos recursos e o número-alvo de patrocinadores.
O promotor deve atentar a todo o universo ao redor de seu conceito, para assim, perceber a grande variedade de segmentos e empresas que pode se interessar pelo seu patrocínio.

Identificação de segmentos

Destacam-se as seguintes categorias:

Segmentos diretamente relacionados ao conteúdo do evento, com mesmos interesses e objetivos (patrocinadores).
Segmentos indiretamente relacionados, que visam interesses específicos relacionados a uma ou mais características do evento (apoiadores ou patrocinadores de cotas menores).
Parceiros: independentemente do segmento que pertencem, mas contribuem para o evento (parceiros).
Da lista de possíveis segmentos nos quais se podem buscar recursos, é preciso identificar quais será oferecido patrocínio, apoio ou pareceria. Essa definição é importante para que sejam evitadas situações desfavoráveis ao promotor, como prejuízos financeiros.
Relação de empresas-alvo
O promotor deve preparar uma relação de todas as empresas constantes em cada um dos segmentos. No segmentos diretamente envolvidos, que investiram no evento, as empresas devem ser classificadas:
Pequeno porte;
Médio porte;
Grande porte.
No caso busca por apoio o promotor do evento deve primeiramente identificar o segmentos relacionados e, em seguida, as possíveis instituições apoiadoras.
Identificação do potencial de arrecadação dos segmentos-alvo
Para calcular o potencial de investimento dos segmentos-alvo, sugerem-se duas planilhas:
Valores estimados de investimentos de parceiros
Valores dos segmentos patrocinadores
Esta estimativa é realizada de acordo com a experiência do promotor e baseada em pesquisas em fontes internas e externas à empresa.
Os valores resultantes dessas planilhas representarão o valor e total estimado de arrecadação de verba para o evento.
Seleção do universo e possíveis patrocinadores
É preciso selecionar as empresas que serão contatadas comercialmente, portanto deve-se considerar:
Perfil das empresas;
Objetivos de marketing;
Estratégias de eventos;
Orçamento destinado a eventos;
Dependendo do número de empresas selecionadas com target (suspects), será mais ou menos viável o estudo dessas informações.

Perfil da empresa

As informações necessárias para compor o perfil do suspects varia de acordo com o tipo de evento e o objetivo do promotor. As informações do perfil de uma empresa contem: Nome, endereço, telefone, website, faturamento anual, segmento, principais executivos, produtos e serviços, descrição do negócio concorrentes, clientes, fornecedores, distribuidores dentre outras.
Além de fontes de domínio público, o promotor pode contar com uma rede de contatos pessoais, para complementar o perfil, como perguntas a clientes, as distribuidores, fornecedores e colegas sobre aspectos da empresa.
Deve-se ressaltar a razão das informação coletadas para que não haja desperdício de dados ou até mesmo a falta deles.

Objetivo de marketing

As empresas optam por patrocinar eventos que estejam diretamente relacionados a seus objetivos e planos de marketing.
O promotor do evento tem acesso aos objetivos de seus clientes por três motivo:
· Parceria:relacionamento cliente-fornecedor;
· Desenvolvimento de um evento: utilização de pesquisas internas e externas que apresentem os objetivos, necessidades e anseios de um pool de empresas.
· Seleção de target: busca de investidores.

Métodos para a identificação dos objetivos dos clientes:

Parceria – Neste caso os objetivos surgem por meio de uma abordagem consultiva, uma vez que já existe um relacionamento cliente-fornecedor.
Desenvolvimento de um evento – Este tópico visa um grupo de empresas conhecidas e uma pesquisa interna e/ou externa a essas empresas com o intuito da identificação dos objetivos das mesmas empresas.
Seleção de target – Neste caso o promotor de eventos já possui um evento planejado e então, procura clientes adequados as intenções do seu evento.
Possíveis objetivos e decisões voltadas aos objetivos.
Crescimento – Empresas que já possuem uma carta de clientes, porém estão insatisfeitos, e lhes interessa aumentar esta carta de clientes.
Possíveis decisões: Ações de relacionamento, desenvolvimento de diferenciais (valor agregado), lançamento de novos produtos, reposicionamento de preço.
Aquisição – Empresas que estão em expansão para novos mercados ou apenas adquirindo novos clientes em seu mercado atual.
Possíveis decisões: Ações de exposição da marca, promoção de vendas.
Consolidação – É um objetivo adequado a empresas com um tempo considerável de atuação no mercado, e que vêm sofrendo com a concorrência de empresas novas, tentando assim reforçar sua relação com clientes já adquiridos.

Possíveis decisões: Ações de fidelização, reposicionamento de preço.

Componentes do plano de marketing

Exposição da marca – São principalmente investimentos em publicidade e propaganda. Nesta situação visa-se a promoção da imagem da empresa ou de seus produtos.
Relacionamento – São investimentos em inteligência de mercado, desenvolvimento de novos produtos, decisões de canais de distribuição, pesquisas com consumidores e canais de distribuição, pesquisas com consumidores e eventos de relacionamentos voltados aos clientes, fornecedores, distribuidores e parceiros da empresa.
Vendas – São ações de abordagem direta a vendas, oferecendo o produto com merchadising e televendas.
Segundo Giacáglia em um contexto de vendas a melhor escolha é:
Venda de empresas para empresas – utilização dos componentes relacionamento e vendas.
Venda de empresas para consumidores – utilização do componente exposição da marca.

Estratégia de eventos

Descobrindo a área de atuação dos eventos de uma empresa:
Utiliza-se um modelo de formulário de levantamento de eventos (GIACÁGLIA 2006, pág. 94 quadro 4.20) e é realizada uma amostra que entenda se a empresa investe em exposição da marca, relacionamento ou vendas e, por meio de uma relação de pesos definida entre exposição da marca; relacionamento e vendas (pesos de acordo com a necessidade da empresa) entende-se se a empresa investe em cultura ; social ; feiras e/ou congressos; seminários; workshops e fóruns.
Nesta amostra podemos encontrar as datas que preferencialmente a empresa investe em eventos.

Orçamento

Primeiro passo – Orçamento do plano de marketing
Percentual sobre a receita da empresa(receita passada ou projetada)
Distribuição entre áreas de interesse ao marketing empresarial (dentre elas a área de eventos)

Segundo passo – Definir se o evento abordará exposição da marca, relacionamento, ou vendas.

Terceiro passo – Distribuir o capital destinado a eventos de acordo com a necessidade encontrada.

Priorização do universo

É possível ao promotor de eventos descobrir empresas target (empresas de patrocínio prioritário) com a realização das pesquisas apontadas anteriormente.
Ao promotor é indicada a utilização de uma ferramenta de priorização que considere:
As empresas com maior propensão a investir no patrocínio, divididas por porte, segmentos e outras categorias de interesse do promotor.
As empresas que mais interessam ao promotor.
Os critérios para priorização do universo devem compreender:

Valor de imagem – Os benefícios financeiros e atrativos concedidos pela imagem da empresa dentro do universo de abordagem do evento.
Relacionamento – Se a empresa patrocinadora já possui contato com o promotor de eventos.
Potencial de investimento – Se o patrocinador dispõe uma alta quantia de capital financeiro direcionado a eventos.
Histórico de eventos – Se a empresa suspect já realizou eventos na área a ser abordada e qual o resultado destes eventos, favorável ou não.
Alinhamento do evento – Se o evento a ser realizado enquadra-se na linha de vendas ou serviços disponibilizados pela empresa.
Novamente é realizada uma averiguação em pesos descriminados a cada critério.
Os patrocinadores suspect que encabeçarem a lista final entram como empresas must win (aquelas com propensão relevante a adquirirem a idéia do projeto).

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

● CAPÍTULO TRÊS DO LIVRO EVENTOS: BENEFÍCIOS AOS PATROCINADORES E COTAS DE PATROCINIO ●

Quando são oferecidos benefícios aos patrocinadores do evento, estes devem estar relacionados a um ou mais dos possíveis objetivos principais do evento, que são essencialmente, exposição da marca, relacionamento e venda. Os benefícios podem ser, por exemplo:

Exposição da marca: divulgação na mídia (de acordo com o tamanho da cota), assessoria de imprensa (mensão e agradecimento durante entrevistas ou mídia impressa), peças de divulgação (mídia, folders, e-mails e outros), merchandising (banners e material distribuído no local do evento), patrocínio do traslado e patrocínio do Keynde Speaker, que é a possibilidade de patrocinar com exclusividade o palestrante principal;

Palestras durante o evento;

Estande ou espaço exclusivo;

Ações sociais e de entretenimento: como atividades esportivas, almoços, jantares, coffee breaks ou coquetéis, salas de relaxamento ou beleza, shows, cursos de aperfeiçoamento pessoal, sala de internet e outros.


ESTRATÉGIAS PRÉ E PÓS-EVENTO

As ações pós-evento devem ser iniciadas antes do início do evento, ter continuidade em sua execução e ser devidamente duradouras.

Algumas ações:

Mais que um RSVP: Aplicado a pessoas convidadas no evento. RSVP é uma expressão francesa “Répondez, s’il vous plaît”. É uma fonte rica de dados dos convidados, como pesquisas de perfis, pesquisas específicas para o evento, pesquisa da lembrança da marca, pesquisa do conteúdo;

Contato pré-evento: interagir com os confirmados antes do avento;

Mailing dos participantes;

Envio de material;

Pós-evento: Novos contatos e encontros após o evento;

Administração do mailing e das ações: estruturas e bom planejamento;


AVALIAÇÃO DO EVENTO

Identificar através de análises os pontos fortes e fracos que levarão a melhorias em eventos futuros.


CÁLCULO DO VALOR DO EVENTO

Etapas:

  1. Identificar o custo do evento, mesmo que seja apenas uma estimativa;
  2. Calcular o valor do evento. Formas de calcular:

Fase I – Fase de baixa concorrência – Preço = margem (variável) + custo (fixo).

Fase II – Fase de alta concorrência – preço definido pelo mercado –

Margem = Preço (fixo) + Custo (variável).

Fase III – Fase da busca pela vantagem competitiva – diferenciação. Com os custos controlados é possível definir o preço com as margens pretendidas.


DECISÕES SOBRE NÍVEIS DE COTAS DE PATROCÍNIO

Cotas de patrocínio são “parcelas predefinidas da parte total do valor do evento que cabem a cada patrocinador”.

Sobre a destinação de cotas o promotor deve estar atento ao valor do evento para saber quantos patrocinadores serão necessários, o impacto na exposição de sua própria marca, valor das cotas, tamanho e número de patrocinadores.

sábado, 20 de setembro de 2008

● CAPÍTULO DOIS DO LIVRO EVENTOS: ESTRUTURAÇÃO DA IDÉIA DE UM EVENTO EM UM PROJETO ●

Determinação de conceito do evento

  • Evento: combinação de três itens: tema central, missão e objetivos.


  • Tema central: geralmente é o próprio título. É muito importante a escolha de um título tanto para motivar o investimento de futuros patrocinadores, quanto para identificação pelo público alvo. Quanto mais específico, maiores são as chances de se conseguir patrocinadores.

Exemplo Título: Salão de novos negócios-1000 idéias de como montar um novo negócio. Título atual, inovador, direto e segmentado.

Exemplo Tema central: CONAREC- Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente –“A gestão estratégica das relações com clientes: pessoas, processos, tecnologia”. O título não se altera( CONAREC), as empresas promotoras do evento apostam a cada ano, de acordo com as tendências do mercado, em um tema diferente.

  • Missão: Razão de existir de um evento. Deve ser duradoura e explicitar em poucas palavras ou em um parágrafo o principal conceito do evento, seu propósito e sua contribuição para o mercado. Deve ser bem descrita, para que todos da equipe trabalhem independentes, mas conduzidos por um único propósito.

Exemplo: CONAREC – Ser o principal evento latino-americano e um dos maiores eventos do mundo[...]. Missão clara e arrojada. Mostra o que os organizadores pretendem com o evento hoje e amanhã.

  • Objetivos: Deve traduzir a missão, razão de existir, através de objetivo principal e secundário. Define o que se pretende alcançar. Deve ser de fácil reconhecimento por todos os envolvidos no evento.


  • O objetivo principal pode abranger três tipos de propósito: o relacionamento, a divulgação da marca e a execução de negócios e vendas. Para que o foco não seja perdido, o evento deve abranger somente um propósito.

Exemplo: Agriforum – O evento tem por objetivo constituir-se num fórum de discussões envolvendo a cadeia do agronegócio no país [...] Objetivo claro e

priorizado.

  • Objetivos secundários: Outros objetivos dos patrocinadores que serão atendidos com o projeto.

Exemplo: IT Fórum- Aumentar os relacionamentos para poder aumentar a s vendas, colocando as empresas patrocinadoras frente a frente com os mais importantes profissionais tomadores de decisão que movimentam o mercado da tecnologia, em reuniões formais e eventos informais[...] Objetivo principal e objetivos secundários bem definidos.

Identificação do público alvo e do perfil dos convidados

  • Público alvo: Correspondem as expectativas traçadas nos objetivos. Significa decidir quais empresas e pessoas serão convidadas a participar do evento. É ideal que o promotor selecione apenas um público para não perder o foco por meio de: a) uma única estratégia de comunicação e divulgação; b) um formato único do evento; c) uma única estratégia de arrecadação de verba e d)um único sistema de avaliação do evento. Em um evento corporativo, o público alvo é mais específico e sua definição é composta da seguinte maneira:
  1. Expectativa e objetivo do número de empresas participantes;
  2. Segmentação das empresas convidadas;
  3. Expectativa e objetivos do número de profissionais participantes;
  4. Segmentação dos profissionais convidados.

Em um evento direcionado a pessoas físicas, dificilmente será possível uma definição igual à de um evento corporativo. Define-se a quantidade de público esperada e as características desejadas e comuns dos convidados.

Escolha do formato do evento

É composto de data, local, atividades e programa.

  • Escolha da data

Deve atender aos convidados, patrocinadores e promotores. Para a escolha de uma data apropriada são necessários: pesquisar datas comemorativas, pesquisar eventos concorrentes, considerar dias da semana mais apropriados, considerar datas de fechamento de vendas, sazonalidade.

  • Definição do local

Para a escolha de um local, o promotor deve estar atento a três questões:

O local tem a cara do evento? Os itens da segmentação do público alvo, como região geográfica, podem influenciar na escolha do local.

O local tem a infra estrutura necessária? São pontos importantes. Devem ser analisados: estacionamento, tamanho, qualidade dos restaurantes e variedade dos cardápios, entre outros.

O local condiz com o orçamento disponível? A realização de um evento em um determinado local varia conforme seu custo. Também é importante avaliar a relação custo/beneficio que ele trará ao resultado final em comparação à outras alternativas e à sua atratividade tanto para os convidados, quanto para os patrocinadores.

Atividades


Variam de acordo com o objetivo do evento, relacionamento, vendas, exposição da marca etc.

Exemplos de atividades: palestras; reuniões; ações sociais, culturais e de entretenimento;

estande para exposição; estande para vendas.

Palestras

O promotor que for realizar o evento tem duas opções. Ele pode contratar os palestrantes ou contratar uma empresa especializada para indicar o palestrante. Para que o promotor tenha tranqüilidade com o evento a melhor opção é contratar uma empresa que faça todo o tipo de serviço tais como: hotel, alimentação, taxas de contratação, transporte e etc...

A agenda do palestrante de renome nacional ou internacional é bastante disputada e costuma ser preenchida até com um ano de antecedência.Portanto, essa deve ser uma das primeiras decisões do promotor do evento.

O promotor deverá apresentar os objetivos e estratégias do evento e os objetivos específicos da palestras em questão.

Reuniões

Reuniões privadas com pessoas do interesse do patrocinador significam ganhar muitos pontos no projeto. Uma das maiores dificuldades que empresas fornecedoras de produtos e serviços encontram em eventos de relacionamento é a atração de possíveis compradores para ouvi-las.

ACÕES SOCIAIS, CULTURAIS E DE ENTRETENIMENTO

É importante a interação entre patrocinadores e público convidado, além da possibilidade de exposição da marca. Dessa forma um evnto pode oferecer entretenimento tais como:

  • Atividades esportivas
  • Almoços, jantares, coffee breaks, coquetéis e outros.
  • Salas de relaxamento ou beleza
  • Shows
  • Cursos de aperfeiçoamento pessoal
  • Sala de internet
  • Visitação exclusiva

ESTANDES PARA EXPOSIÇÃO E VENDAS

O estande pode desempenhar papeis diferentes, de acordo com o objetivo do evento. Com relação ao tamanho do espaço, o promotor do evento pode escolher entre três possibilidades:

  • Estandes padronizados: Costumam ser utilizados quando a exposição não é a principal atividade do evento.
  • Estandes customizados, com estrutura construída pelo organizador: O pormotor pode contratar uma empresa especializada em montagem de estandes e oferecer opções predefinidas de visual e de tamanho para os estandes.
  • Estandes customizados com estrutura definida e implementada sob responsabilidade de patrocinador: O promotor pode deixar livre a escolha do visual e tamanho do estande, oferecendo apenas o espaço onde será instalado.

PROGRAMA

É preciso definir o programa geral com horários, durações e conteúdo.

  • Dias de duração
  • Horários de inicio e termino
  • Horários de inicio e termino de cada palestra e atividade
  • Palestrantes e pequeno histórico de cada um deles
  • Resumo de cada palestra com tópicos-chave
  • Sala ou ambiente onde será apresentada cada atividade ou palestra, inclusive com mapa de acesso.
  • Horários e locais das refeições
  • Atividades paralelas como passeios, atividades esportivas, excursões, dias livres etc.

Referência:

GIACÁGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estrutuar e captar recursos. São Paulo: Aleph Thomsom, 2006.

sábado, 13 de setembro de 2008

● O PROJETO ● ((Programação))

Evento Cultura em Trilhos


15 hs: Estação Vilarinho

15 hs: Estação Eldorado

16 hs: Estação Santa Tereza

16 hs: Estação Carlos Prates

17 hs: Estação Central


  • Estação Vilarinho: apresentação de dança com os grupos: Escola de Samba e Animus Cia de Dança;
  • Estação Santa Tereza: apresentação de voz e violão (a confirmar qual artista local);
  • Estação Carlos Prates: exposição de fotos com ‘relatos’ da história do metrô de Belo Horizonte;
  • Estação Eldorado: Apresentação do grupo de teatro Filhos da PUC
  • Estação Central: apresentação da banda Poizé – pop rock-soul e Apresentação da banda Nihil – rock, com exposição de ‘grafitti’ simultaneamente às apresentações musicais.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

● DICA EU VÔ DA SEMANA ●

A inflecta traz a cada semana uma nova dica de eventos gratuitos que estão acontecendo em nossa cidade de Belo Horizonte.
Vale a Pena Conferir!!!
O destaque da semana vai para a CASA FIAT DE CULTURA, uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Fiat Automóveis e demais empresas do Grupo Fiat. Sua finalidade é difundir a cultura brasileira e mundial, promovendo a integração social através de atuação junto às comunidades e grupos sociais de todos os segmentos.
Até o dia 5 de outubro estarão em cartaz duas ótimas exposições (visitadas e aprovadas por nossa colega Paola Guimarães).



A ARTE NOS MAPAS:

A Casa Fiat de Cultura faz uma viagem no tempo e assesta a proa de sua nau em meio às vagas de mares até então nunca dantes navegados. Os cartógrafos vão mapeando o real por entre o imaginário, a chorar naufrágios e celebrar conquistas, aquém e além da Taprobana. Navegar é preciso, viver, nem tanto! O que nos move é o imperativo de El Rei Dom João Segundo. O recurso às imagens de Camões e Pessoa é forçoso, diante das grandiosas imagens que ficaram a dar testemunho desses tempos heróicos, que resultaram na criação do mundo moderno, com o deslocamento do eixo geográfico, social e econômico do globo. Essa grande mudança, a mais radical de toda a história, deixa a nu a insignificância dos impactos da “Corrida Espacial” de nossos tempos. Esta fica a nos dever – e ainda por muito tempo – o cumprimento das profecias de Asimov, Bradbury e Clarke sobre a colonização das galáxias, antes que uma exposição de seus resultados permanentes possa ser objeto de uma exposição como a que agora oferecemos ao público.
J. Eduardo de Lima Pereira.
(Presidente da Casa Fiat de Cultura)





A estilista Glaucia Amaral nos pergunta: “com que roupa vamos?”, assim nos mostra com que roupa fomos e por quê. A exposição é inspirada pelo refrão da música Com que Roupa, de Noel Rosa (1910-1937), gravada em 1930, grudou para sempre na memória do brasileiro.
A Casa Fiat de Cultura propõe, na sua quarta exposição, uma visão divertida e reflexiva do traje, essa "segunda pele" que mais revela do que esconde sobre seu usuário. A curadoria delicada e criativa de Glaucia Amaral nos pergunta com que roupa vamos e nos mostra com que roupa fomos. E por quê.A cultura brasileira deu à pergunta de Noel Rosa um significado muito amplo. Nas mais diversas situações, à falta de meios de qualquer natureza para se atingir um objetivo, pergunta-se: "Com que roupa?"A Casa Fiat de Cultura vai com a roupa de trazer ao público - o mais amplo possível - o melhor da cultura brasileira e mundial.

J. Eduardo de Lima Pereira.
(Presidente da Casa Fiat de Cultura)



Local: Casa FIAT de Cultura - Rua Jornalista Djalma de Andrade, 1250 - Belvedere - Nova Lima/MG.

Data: 30 de julho a 05 de outubro – ENTRADA FRANCA.

Horário: terça a sexta de 10hrs as 21hrs
Sábado, domingo e feriados de 14hrs as 21hrs.

Informações: Tel.: (31) 3289.8900

QUER CARONA?
Para ampliar o acesso dos visitantes às exposições, a Casa Fiat de Cultura oferece, além da entrada gratuita em toda a sua programação, transporte gratuito. Fique atento aos horários e não deixe de pegar sua carona para apreciar as mostras.
Serviço: De terça a domingo.
Horários:







terça-feira, 9 de setembro de 2008

● CALENDÁRIO DE SETEMBRO DA SETUR (Secretaria de Turismo) ●

Abaixo disponibilizamos um calendário divulgado pela SETUR de eventos relacionados com o Turismo.

Calemdário de Setembro da SETUR
Clique na imagem para ampliar

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

● CAPÍTULO UM DO LIVRO EVENTOS: GERAÇÃO, SELEÇÃO E TESTE DE IDÉIAS PARA EVENTOS ●

Quando se busca um novo projeto em eventos, várias idéias podem surgir. É preciso, entretanto, que a identificação da melhor idéia passe por um processo estruturado, considerando-se três etapas: geração, seleção e teste.
Muitas empresas ou profissionais empenhados no lançamento de eventos apostam logo na primeira idéia. Mas, de qualquer forma, as empresas ou profissionais da área, assim como outros setores, devem ter a possibilidade de gerar várias idéias para que delas resultem poucas realmente boas. Várias são as fontes a que se pode recorrer na geração de idéias, mas algumas técnicas são necessárias para garantir seu melhor proveito:
· Observação: um bom observador é, geralmente, um bom gerador de idéias.
· Auto-análise: muitas idéias surgem de uma auto-análise, da reflexão sobre as necessidades próprias que não estão sendo atendidas por nenhuma empresa.
· Leitura: a junção de várias experiências pode abrir a mente para possibilidades antes não consideradas.
· Brainstorming: sem o boicote a nenhuma idéia, desde que bem estruturadas, podem trazer resultados inesperados, principalmente quando abertas a profissionais de níveis intermediários e de diferentes setores da empresa.
· Network: conversas informais com amigos, colegas de profissão ou áreas de atuação são técnicas informais, mas que, de maneira descontraída, podem levar o profissional a gerar boas idéias.

As fontes de geração de idéias são inúmeras e podem ser classificadas em duas categorias: internas e externas à empresa.

Fontes internas

Seja por meio de uma estrutura formal e oficial de pesquisa, seja informalmente, promovendo-se brainstormings entre os funcionários, adotam-se caixas de sugestões ou mesmo organizando-se pesquisas internas. Muitas empresas não dão a devida atenção às informações colhidas por elas. Conseqüentemente, deixam de obter importantes subsídios para o desenvolvimento de novos eventos.

Como as fontes internas podem ajudar na geração de idéias

· Equipe de Vendas: os vendedores responsáveis por oferecer os eventos da empresa conseguem, após várias visitas, reportar ricas informações, que ficarão nas mãos somente de cada vendedor, não resultando em benefício da empresa promotora de eventos.
· Equipe de suporte e atendimento: podem também contribuir para enriquecer uma discussão da direção da empresa sobre melhorias nos atuais eventos ou na idealização de novos eventos.
· Caixa de sugestões. são úteis para obter opiniões de quem trabalha no dia-a-dia da operação sobre idéias de melhorias nos atuais eventos ou de novas idéias.
· Pesquisas internas: São realizadas por meio de questionários aplicados durante reuniões de focus group ou entregues a cada funcionário participante.
· Estrutura interna de pesquisa: é comum empresas terem uma estrutura dedicada a pesquisar novas idéias de eventos ou novas formas de realizar os atuais.

Segundo pesquisa apresentada por Kotler e Armstrong (2003), aproximadamente 45% das idéias de novos produtos são geradas dentro da empresa. Essa fonte é, portanto, uma das mais interessantes para a empresa na busca por idéias. Embora não se conheçam dados nacionais, é bastante provável que também aqui essa proporção seja elevada.

Fontes externas

Podem-se buscar informações externamente nas empresas com as quais se relaciona, nos concorrentes e ainda observando outros eventos, anúncios e reportagens.

· Clientes: suas necessidades e seus desejos podem ser reconhecidos por meio de pesquisas e estudos realizados pela própria empresa ou, quando comportar, por um instituto de pesquisa especializado. Pode-se utilizar de pesquisas de satisfação, brainstormings periódicos, workshops e reuniões de grupos de clientes.
· Fornecedores e parceiros de negócios: fornecedores, distribuidores e parceiros de negócios, além de agências de publicidade e propaganda são fontes que se relacionam com outros setores e podem relatar experiências diferentes do dia-a-dia da empresa.
· Concorrência: saber o que a concorrência está fazendo e tentar descobrir seus próximos passos pode servir de fonte para possíveis idéias. Deve-se analisar não somente os atuais concorrentes como também os potenciais, já que eles podem estar se direcionando para o mesmo caminho que a empresa.
· Outros eventos: a partir da observação e participação de vários tipos e dimensões de eventos, pode-se identificar o que pode ser feito melhor, o que está faltando e o que pode ser aproveitado.
· Outras fontes: livros, reportagens ou anúncios em revistas, jornais, outdoors ou qualquer outro veículo de comunicação fazem parte, portanto, das fontes externas de obtenção de informações.

Seleção de idéias

Embora geralmente um número grande de idéias geradas seja interessante, é necessário selecionar a melhor, ainda que seja doloroso descartar idéias interessantes.
Nesta fase são avaliadas todas as idéias geradas segundo critérios estabelecidos pela própria empresa, reduzindo-se a uma única ou a poucas idéias. Para a escolha da melhor, primeiramente é necessário definir o que, no caso, se entende por ‘melhor’. São analisados em um primeiro momento fatores como recursos necessários, pontos fracos e fortes, adequação à imagem da empresa e tendências de longo prazo, para, em seguida, serem analisados fatores como demanda prevista e concorrência e o ROI (Retorno sobre e Investimento).
A autora sugere um processo bem simples de seleção de idéias, que foi desenhado para servir de guia para uma discussão mais ampla, e não para tomar a decisão final, que cabe aos executivos da empresa.

Processo de seleção de idéias

No processo proposto pela autora, são analisadas a demanda e a competência interna.
· Demanda: visa considerar a existência da demanda, seu tamanho em valor de receita e a participação possível de mercado diante da concorrência.
· Competência interna: podem ser considerados vários aspectos, como a capacidade técnica de execução da idéia, a existência de recursos internos ou de parceiros, o custo de viabilidade do projeto, o impacto do negócio, a possibilidade de gerar vantagem competitiva e a adequado com a imagem da empresa.
O processo de seleção de idéias pode ser executado, conjunta ou separadamente, pelos profissionais da empresa das áreas de vendas, marketing, produtos, pesquisa ou pela direção da empresa.

Grau de inovação

Ao selecionar uma idéia entre varias, é preciso analisar se ela representará valor real ou único ao cliente e se irá perdurar no longo prazo. Isso significa avaliar seu grau de inovação ou diferenciação no mercado. A autora propõe uma metodologia de perguntas e respostas que consiste em cada resposta corresponder a um grau de inovação (alto, médio, baixo) alcançado pela idéia.

Teste e avaliação das idéias selecionadas

Apesar de a idéia selecionada eventualmente ter sido gerada com processos que envolveram clientes, fornecedores e outras pessoas de fora da empresa, é conveniente que ela seja testada, agora como conceito, por esse tipo de público, antes de partir para o desenvolvimento e execução.
No setor de eventos, a empresa pode testar o conceito utilizando-se de material impresso que descreva a estratégia, o objetivo, o público-alvo e as características do evento, uma vez que, por ser intangível, ficam inviáveis as pesquisas in loco.
De posse desse material, o promotor do evento pode efetuar visitas informais a um grupo previamente selecionado de clientes e parceiros atuais ou mesmo potenciais para apresentar o conceito.
Uma vez gerada, selecionada e testada a melhor idéia entre as cogitadas, o promotor enfrentará a próxima etapa do processo, que consiste na estruturação da idéia selecionada.


Referência:

GIACÁGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estrutuar e captar recursos. São Paulo: Aleph Thomsom, 2006.

● INTRODUÇÃO DO LIVRO EVENTOS ●

Quem quer que tenha acompanhado a história dos eventos fica bastante impressionado com o rápido e grande desenvolvimento do setor relacionado a negócios, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Kotler (1990) situa nos anos iniciais da década de 1950 o começo, ainda tímido, do destaque dos eventos na área de promoções de vendadas.
O complexo Anhembi foi inaugurado em 1970. Segundo Evaristo Nascimento, “muito embora o presidente do evento afirmasse que esta primeira experiência se destinava a criar uma mentalidade de feira comercial através da realização efetiva de vendas, as feiras brasileiras foram consideradas eventos institucionais até a abertura do mercado, ocorrida em 1990”
O impacto do primeiro momento do aparecimento das grandes feiras foi diminuindo e a soberania dessa forma de eventos foi cedendo lugar a outras modalidades. A popularidade que os eventos adquiriram acabou por transformá-los em commodities. Para boa parte da população, muitos eventos banalizaram-se pela repetição, falta de novidades e inoperância de seus organizadores. O número exagerado de propostas criou problemas não só na busca de recursos para sua realização como também por parte dos eventuais patrocinadores na tomada de decisões e na escolha de eventos a serem por eles patrocinados. Aos requisitos e aos conhecimentos necessários de alguém que se dispusesse a organizar eventos juntaram-se, portanto, novas exigências. A primeira etapa consiste na busca de uma excelente idéia originária de várias fontes. Geralmente a pessoa (ou o grupo) encarregada tem mais de uma idéia. Cada uma dessas idéias é, então, analisada a fim de selecionar-se a melhor. A que for selecionada passará por um processo de melhor elaboração e por um teste.


Referência:
GIACAGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. São Paulo: Aleph Thomsom, 2006.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

● O PROJETO ((Missão e Objetivos)) ●

CULTURA EM TRILHOS

MISSÃO:
Apresentar aos usuários do Metrô, da Cidade de Belo Horizonte, atividades que representem a cultura Popular.


OBJETIVOS:
· Dar relevância à rota do metrô de Belo Horizonte com atividades que entretenham os seus usuários;
· Realizar um roteiro cultural em estações de metrô da cidade de Belo Horizonte, que envolva atrações como música, teatro, dança e outras atividades e apresentações gratuitas aos usuários da rede;
· Oferecer uma atração cultural na Estação Central, concluindo o evento e voltando as atenções para a valorização de artistas da capital mineira.

● OS EVENTOS NO BRASIL ●


Anterior a chegada da Família Real ao Brasil, segundo os registros do Ministério da Indústria e Comércio, eram realizadas algumas feiras que possuíam características semelhantes às que ocorriam na Idade Média, isto é, elas aconteciam em locais abertos onde os comerciantes armavam suas barracas para vender seus produtos. Segundo Matias (2002), este tipo de feira, com o passar do tempo, foi sendo aperfeiçoado até apresentar a forma das atuais feiras que acontecem nos grandes pavilhões de feiras e exposições



O primeiro evento que se tem conhecimento, ocorrido em espaço destinado á realização de eventos foi um baile de carnaval em sete de fevereiro de 1840. O Brasil, até então, não tinha nenhuma experiência em organizar eventos técnicos e científicos, feiras e exposições.

Os brasileiros para adquirirem conhecimentos em termos técnicos e organizacionais no assunto, começaram a participar de feiras Internacionais. As principais foram:

● Exposição Internacional de Londres (1862);

● Exposição Universal de Paris (1867);

● Exposição Universal de Viena (1873).

Referência:
MATIAS, Marlene. Organização de Eventos. 3ª ed, Editora Manole, São Paulo, 2002.

© 2008 Por Luís Belloni